terça-feira, 24 de maio de 2011

Atualizações mais recentes

Olá, pessoal!

Novidades quentinhas acabaram de ser postadas!

Uma delas (em indicações de cursos) se refere à Fundação Bradesco que oferece cursos na modalidade online. Ótima oportunidade para quem deseja se reciclar.

A outra (em Estante - Livro da Vez) cita uma obra pra lá de especial. O livro chama-se "O Escafandro e a Borboleta", do francês Jean-Dominique Bauby. É fabuloso. Verídico. Forte. Sensibilizador. Após a leitura é simplesmente impossível continuarmos olhando para a vida da mesma forma de antes.
O que torna esse livro atraente é o fato de ser uma história realmente verdadeira, de um homem que sofreu um grave AVC e cujo contato com o mundo se dava apenas pelo mover de apenas um dos olhos e o piscar de sua pálpebra. Não é piegas, é... sem palavras.
Leiam! Recomendo! Recomendo ao quadrado!

Até a próxima...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Indicação de livro: Til (José de Alencar)

Olá, pessoal!

Esta indicação é muito especial (tanto é que a postei aqui, bem na página inicial).

Na minha singela opinião (e muito pessoal, mas muito pessoal mesmo), trata-se de uma das mais belas obras de José de Alencar e, por que não dizer, de toda a nossa literatura nacional. Encontrei o livro num Sebo... capa dura ainda, bem antigo, amarelado, cheiro de velhinho (bem diferente deste da imagem), mas não menos rico!

Alencar selecionou com muito cuidado e esmero cada palavra, aliás, fez como nas demais obras (Senhora, por exemplo) nas quais a descrição do espaço onde desenrola-se o romance é capaz de nos seduzir e remeter à tal realidade. É impossível permanecermos estáticos apenas como leitores. Somos capazes de mergulhar até nos sentimentos mais íntimos dos personagens; sofremos com eles, torcemos por eles, rimos juntos!
Recomendo de olhos fechados. Espero que gostem.

Selecionei este trecho só para despertar a curiosidade:
[...] O céu, essa imensa tela azul, que foi cúpula de um berço, o da luz, e será mais tarde véu de um leito, o da vida; a alma só o procura, só o contempla, quando a dor a prostra. Mas para aquela que sorri e folga, o firmamento é uma terra por descobrir e debuxa-se vagamente na imaginação, como a montanha azul dêsse vale de lágrimas.[...] Pág 8.

Boa leitura!
Até a próxima.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Crônica - Qualidades do Professor (Cecília Meireles)

Crônicas... que gênero maravilhoso!
Deliciem-se com essa escrita por Cecília Meireles.

Qualidades do Professor

Se há uma criatura que tenha necessidade de formar e manter constantemente firme uma personalidade segura e complexa, essa é o professor.

Destinado a pôr-se em contato com a infância e a adolescência, nas suas mais várias e incoerentes modalidades, tendo de compreender as inquietações da criança e do jovem, para bem os orientar e satisfazer sua vida, deve ser também um contínuo aperfeiçoamento, uma concentração permanente de energias que sirvam de base e assegurem a sua possibilidade, variando sobre si mesmo, chegar a apreender cada fenômeno circunstante, conciliando todos os desacordos aparentes, todas as variações humanas nessa visão total indispensável aos educadores.

É, certamente, uma grande obra chegar a consolidar-se numa personalidade assim. Ser ao mesmo tempo um resultado — como todos somos — da época, do meio, da família, com características próprias, enérgicas, pessoais, e poder ser o que é cada aluno, descer à sua alma, feita de mil complexidades, também, para se poder pôr em contato com ela, e estimular-lhe o poder vital e a capacidade de evolução.

E ter o coração para se emocionar diante de cada temperamento.

E ter imaginação para sugerir.

E ter conhecimentos para enriquecer os caminhos transitados.

E saber ir e vir em redor desse mistério que existe em cada criatura, fornecendo-lhe cores luminosas para se definir, vibratilidades ardentes para se manifestar, força profunda para se erguer até o máximo, sem vacilações nem perigos. Saber ser poeta para inspirar. Quando a mocidade procura um rumo para a sua vida, leva consigo, no mais íntimo do peito, um exemplo guardado, que lhe serve de ideal.

Quantas vezes, entre esse ideal e o professor, se abrem enormes precipícios, de onde se originam os mais tristes desenganos e as dúvidas mais dolorosas!

Como seria admirável se o professor pudesse ser tão perfeito que constituísse, ele mesmo, o exemplo amado de seus alunos!

E, depois de ter vivido diante dos seus olhos, dirigindo uma classe, pudesse morar para sempre na sua vida, orientando-a e fortalecendo-a com a inesgotável fecundidade da sua recordação.

Cecília Meireles, extraído do livro Crônicas de Educação 3.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Últimas atualizações do blog

Oi, pessoal.

Depois de um período de inércia (...) estou de volta às atividades.
Vejam a postagem do convite para o 3° seminário da UNISAL (Indicações de Cursos) e a mais nova sugestão de livro (Estante - Livro da vez).

Até a próxima! ;)